Feeds:
Artigos
Comentários

12 Angry Men (1957)

12 Angry Men (1957)

12 Angry Men (1957)

Tagline: “Life is in their hands – Death is on their minds.
Gênero: Crime / Drama / Mistério
EUA / 96 Min
Nota: 9/10

Conhecido no Brasil como “12 Homens e uma Sentença” (dessa vez a tradução está ok), e também pelo remake de 1997 de Willem Friedkin (Rules of Engagement, The Hunted), estrelando Courtney B. Vance (Nothing But the Truth), Armin Mueller-Stahl (Leningrad, The International) e Jack Lemmon (dos clássicos Grumpier Old Men 1 e 2).

Esse é o original de 1957. Na verdade não me lembro o quanto muda, mas vou fazer o favor de assistir o remake em breve. O filme conta a história de 12 jurados que vão decidir se um jovem porto-riquenho é culpado ou não de um crime. O chico é acusado de matar o pai.  Na votação inicial, 11 o consideram culpado. Menos um, o fantástico Henry Fonda. Cabe a ele convencer os outros da possibilidade do garoto ser inocente, sendo que durante as discussões, os traços de personalidade de cada um vão aparecendo. Seus trabalhos, seus gostos, suas idéias.

12 Angry Men foi o primeiro filme de Sidney Lumet, com um orçamento de US$350k e filmado apenas em 17 dias.  Sidney Lumet é o diretor de grandes filmes como Serpico e Dog Day Afternoon (ambos com Al Pacino) e de vários outros filmes de gênero igual ou semelhante como Find Me Guilty e The Veredict. E tem um ótimo currículo ao ter dirigido diversos bons atores como Andy Garcia, Sharon Stone, Jack Warden, Sean Connery, Dustin Hoffman, Christopher Reeve, Robert Duvall, entre outros.

Um must-see. Ok. Deve-assistir.

The Invention of Lying (2009)

The Invention of Lying (2009)

Tagline: “In a world where everyone only can tell the truth…this guy can lie.”
Gênero: Comédia / Drama / Fantasia
EUA / 99 Min
Nota: 7/10

Estrelando:

–  Ricky Gervais (Night at the Museum 1 e 2, Ghost Town, é o criador de The Office junto com Stephan Merchant, e também do Extras), que escreveu, dirigiu e atua;
Jennifer Garner (a Elektra, 13 Going 30, ela fez aquele seriado Alias e é esposa do Ben Afleck);
Jonah Hill (Superbad, Funny People, Forgetting Sarah Marshall);
Tina Fey (a Sarah Palin e roteirista do SNL , criadora do 30 Rock onde atua como Liz Lemon);
Rob Lowe (ele é o Number 2 enquanto jovem no Austin Powers: The Spy Who Shagged Me e in Goldmember, era o Sam do The West Wing, é o Robert McCallister de Brothers & Sisters);
– e o grande Phillip Seymour Hoffman (Boogie Nights, o mordomo do The Big Lebowiski, e atuou em vários outros filmes como Patch Adams, Magnolia, Almost Famous, The Talented Mr. Ripley, Punch Drunk Love, Capote, The Boat That Rocked).

É a história de um perdedor escritor (Gervais) que vive em um mundo onde todos apenas falam a verdade. Ele é insultado todos os dias por todos, até que em um acontecimento trágico, inventa uma história para confortar um ente querido.

O Ricky Gervais além de um comediante de sucesso, teve em 2007 o podcast mais downlodeado de toda webesfera, o The Ricky Gervais Show (os downloads podem ser feitos nesse link), que inclusive vai virar uma série animada na HBO esse ano.

E pra encerrar sobre o filme, o escritor-diretor-protagonista do filme pouco antes de lançar The Invention of Lying, patrocinou um concurso no site de photoshop contests (entre outros)  worth1000, onde os participantes tiveram que mudar cartazes de outros filmes como eles estivessem falando a verdade.

Você pode checar os cartazes no meu Posterous.

E aqui o vídeo com os escolhidos e o patrocinador analisando os cartazes. Muito bom. 😉

High Life (2009)

High Life (2009)

High Life (2009)

Tagline: “The perfect team…the not-so perfect team.”
Gênero: Comédia / Crime
Canadá / 80 Min
Nota: 5/10

Estrelando:

–  Tymothy Olyphant (ele é o chefe do vilões do Die Hard 4.0 e também um traficante bonzinho em Go aka Vamos Nessa!)
Joe Anderson (ele é o Peter Hook, no Control!);
Stephen Eric McIntyhre, que eu sinceramente não conhecia;
Rossif Sutherland (meio-irmão do protagonista de 24) que eu também não tinha visto atuando antes.

Esse é mais um filme de junkies se borrando com dorgas. Quatro rapazes se juntam para roubar um banco. Um é o equilibrado. Dois é o bobo. Três é o badass. Quatro é o bonito. Engraçadinho. Divirtam-se.

The Hurt Locker (2008)

The Hurt Locker (2008)

The Hurt Locker (2008)

Tagline: “War is a Drug.”
Gênero: Guerra / Drama / Ação / Thriller
EUA / 131 Min
Nota: 9/10

Estrelando:

–  Jeremy Renner (28 Weeks Later, S.W.A.T.);
– Anthony Mackie (Million Dollar Baby, We Are Marshall, e ele é o Tupac no Notorious);
– Brian Geraghty (Love Lies Bleeding, We Are Marshall);
– Guy Pearce (Traitor, Rules of Engagement, The Proposition);
– Ralph Fienes (The Reader, O Jardineiro Fiel);
– David Morse (16 Blocks, The Green Mile).

The Hurt Locker veio para a terra das ariranhas com o ridículo nome de “Guerra ao Terror”. Essa mania desses tradutores inventarem esses nomes idiotas com certeza espanta os comrades que não querem ver mais um filme sobre a tal guerra contra o terrorismo, quando o filme trata mais de adrenaliny do que de terror. Aliás, o filme deveria chamar Adrenaliny.

Mas vamos ao que interessa. Que eu me lembre, desse ano, foi um dos filmes mais bacanas que assisti esse ano, ainda que tenha estreado apenas agora no Brasil, e é de 2008. Eu sei que filmes de guerra no Iraque produzidos nos EUA nos últimos anos não faltam (Body of Lies, Home of the Brave, Conspiracy e o recente The Messenger), e que o tópico uma hora começa a cansar, mas esse filme é realmente interessante. Na verdade, ele me lembrou em alguns momentos o demais Jarhead com Jamie Foxx e Jake Gyllenhaal (o moleque who stare at coelhos do Donnie Darko), mas com uma dose XXXL de tensão. Aliás, não lembro se algum filme me deixou tão tenso quanto esse. Em 2010, claro. O filme trata da dose de adrenaliny injetada nos soldados da EOD (um esquadrão designado ao desarmamento de bombas) durante o trabalho + ansiedade durante mês que falta para voltar pra casa + adrena-ddicteds = TEMSÃO!

O filme foi dirigido por Kathryn Bigelow, ex do James Cameron e também diretora daquele filme que toda a galere curte chamado Point Break…também conhecido como Caçadores de Emoção. 😉

E pra fechar com chave de ouro, o filme conta com uma trilha sonora com músicas de uma banda que gosto muito, não é mais tanto falada nos dias de hoje, mas com certeza um clássico do industrial, Ministry. Aqui, “Palestina“, uma das melhores músicas deles. Não achei o clip.

Pra quem gosta de Ministry,  um documentário está programado para sair esse ano. Mais informações, aqui.

The Soloist (2009)

The Soloist

The Soloist (2009)

Tagline: “No one changes anything by playing it safe.”
Gênero: Biografia / Drama
EUA / 117 Min
Nota: 6/10

Jamie Foxx (Nathaniel Ayers Jr.) e Robert Downey Jr. (Steve Lopez) dirigidos por John Wright (Pride & Prejudice, Atonement). Baseado em uma história real e no livro de Steve Lopez, “The Soloist: A Lost Dream, An Unlikely Friendship, And The Redemptive Power of Music.

A história de um solista que estudava música na Julliard School (famoso conservatório em NY), desenvolveu esquizofrenia e virou sem-teto e de um jornalista solitário que caça histórias para sua coluna no LA Times.

Training Day (2001)

Training Day (2001)

Training Day (2001)

Tagline: “The only thing more dangerous than the line beign crossed, is the cop who will cross it.
Gênero: Crime / Drama / Thriller
EUA / 122 Min
Nota: 9/10

Assisti pela segunda vez também. Excelente. Denzel Washington, Ethan Hawke (o FBI de Lord of War, a testemunha de Taking Lives com Angelina Jolie, e o estudante criativo de  Dead Poet’s Society). Eva Mendes (do recente The Bad Lieutenant e We Own the Night), uma rápida aparição de Terry Crews (o Julius de “Everybody Hates Chris“) e ainda participações de Dr. Dre e Snoop Dogg. O filme ainda conta com uma trilha sonora pesada por Dr. Dre, Cypress Hill, Papa Roach, Tupac, entre outros.

Dr. Dre e Snoop Dogg fazendo o medley entre ‘Let Me Ride‘ e  ‘Still D.R.E.‘ (parte da trilha) na lendária Up in The Smoke Tour em 2001.

Sempre gostei da fotografia desse filme, aliás, creio que quando a Rockstar criou o GTA San Andreas também lembraram desse filme.  O clima “gangsta badass” do filme é bem lembrado no jogo. E claro, o Chevrolet Monte Carlo ’79 Custom usado no filme lembra muito o Majestic, que tem no GTA, mas que pelo que andei pesquisando é um Buick Regal ’87. De qualquer forma, a referência é semelhante já que ambos carros sempre foram concorrentes.

Regal, Majestic, Monte Carlo

Da esq. para a dir.: Buick Regal '87, Majestic e Chevrolet Monte Carlo '79 Custom

As fotos são do Google mesmo, com exceção do print screen do jogo que é daqui. São referências para qualquer fã de GTA gostar ainda mais.

O filme foi dirigido por Antoine Fuqua (Tears of the Sun, King Arthur, Shooter e o recente Brooklyn’s Finest) e escrito por David Ayer (escreveu também o primeiro The Fast and the Furious e S.W.A.T).

E pra terminar, algumas curiosidades tiradas do IMDb com algumas notas:

Denzel Washington se inspirou em Rafael Pérez para dar um ar mais autêntico.  Rafael Pérez foi um policial de Los Angeles da controversa unidade C.R.A.S.H. que tinha como objetivo combater o crescente número de gangues e problemas com tráfico na cidade. Esse meu xará porto-riquenho esteve envolvido em um assalto de quase US$1.000.000,00; roubou e revendeu pelo menos US$800.000,00 em cocaína dos armários de evidência da polícia de LA. E pra completar, é o acusado do assassinato de Notorious B.I.G., que reza a lenda que foi ordenado por Suge Knight, co-fundador da Death Row Records, que lançou diversos sucessos como Snoop Dogg e Tupac.

Suge Knight Rise and Fall

Momentos de Suge Knight

– A palavra “fuck” é usada 211 vezes;

– As armas usadas por Denzel Washington são duas Smith & Wesson 4506, uma .45 semi-automática previamente usadas pela polícia estadounidense;

.45 Semi-Automática

S&W 4506 - .45 Semi-Automática. Fotos da Vintage Pistols.

– E é o único filme na história do Oscar em que um ator afro-americano ganhou o prêmio de Melhor Ator dirigido por outro afro-americano.

Amsterdam (2009)

Amsterdam (2009)

Amsterdam (2009)

Gênero: Drama
Holanda / 85 Min
Nota: 5/10

Lembra de Crash? Não tão bom quanto, mas divertido. E é sempre bom ver a formosíssima Marisa Tomei (The Wrestler, Anger Management) na telinha. O filme se passa em Amsterdam (O RLY) e conta uma trama envolvendo um próspero casal  estadounidense, uma working class family alemã, dois amigáveis rasgatangas franceses, uma família de marroquinos e uma típica família holandesa.

Diga-se de passagem que está para estrear Cyrus estrelando Marisa Tomei, Jonah Hill (Superbad, Funny People) e John C. Reilly (Step Brothers, Talladega Nights) esse ano.

Primeiro filme do diretor belga Ivo van Hove. Ele foi eleito o “Melhor Diretor Gringo de Teatro Que Queríamos Que Fosse Um Diretor De Teatro de Nova York” em 2007 por esse ex-jornal online chamado  The Village Voice que encontrei no Internet Archive.

Aqui o artigo:

Best Foreign Theater Director We Wish Was A New York Theater Director – Ivo van Hove

“He directs in New York every few years, but if Ivo van Hove would like to permanently abandon old Amsterdam for the new one, we’d happily dig a few canals to help him feel at home. Head of the Netherlands’ Toneelgroep Amsterdam, the avant-gardist has been a regular guest director at New York Theatre Workshop over the past 10 years. Some of his productions have worked brilliantly (Hedda Gabler), some less so (Alice in Bed), but he’s great at creating a conceptually engaging director’s theater that still serves both the text and the actors (just ask Elizabeth Marvel, so brilliant in van Hove’s Hedda and A Streetcar Named Desire). Absence of “Dutch treat” joke here intentional—van Hove is originally from Belgium.”

Fonte: Aqui

Kids (1995)

Kids

Kids Film Poster

Kids (1995)

Gênero: Drama
EUA / 91 Min
Nota: 7/10

A primeira vez que assisti à esse filme foi no colégio quando cursava a sétima série, em 1997. Creio que por motivos educacionais. Educou mesmo, pois me lembrava de algumas cenas perfeitamente.

Sobre:
– Primeiro filme de
Rosario Dawson (Seven Pounds, Killshot, Deathproof e Grindhouse, Sin City);
– Com
Chloé Sevigny (The Brown Bunny, Dogville e Party Monster);
– O produtor executivo foi
Gus Van Sant, diretor de bons filmes como Drugstore Cowboy, To Die For, Good Will Hunting, Finding Forrester, Elephant e seu mais recente Milk;
– Dirigido por
Larry Clark, bem interessado no tema “Galera”, como diria o Justus.